quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Jobs e a Economia Mundial

Steve Jobs lançou mais um "filho" pra Apple: o iPad.


Mas o que esse computador tablet de 9,7 polegadas que pesa 680 gramas e tem 1,2 cm de espessura tem a ver com a economia mundial? Tudo.

Além de obviamente movimentar o comércio e os consumistas fissurados em tecnologia, esse lançamento mexeu também na bolsa de valores. Antes da apresentação, as ações da empresa caíram 2,5% durante o dia. Depois dela, subiram 3,5%.

Boa sorte para os investidores!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ouvi por aí...

Faz tempo que não escrevo sobre algo que gosto muito: música! Vou continuar mais um tempo sem escrever, pois esse post é para você ouvir, e não para ler.

Selecionei três vídeos que não consigo ficar sem acessar no YouTube. Não pelos clipes ou produções, mas sim pela música.

Eis o primeiro...



Stevie Wonder é tudo de bom! Um baita músico, além de exemplo de vida. Nunca se entregou para a falta de visão e ainda se preocupa com os problemas sociais. "Superstition" é a minha favorita, se é que dá para eleger uma. "Isn´t she lovely" também é show...


Dando continuidade, Lenine!



Um grande compositor pernambucano, além de cantor, arranjador, diretor musical... "Hoje eu quero sair só" é incrível.


Pra fechar com chave de ouro...



Caetano é f***! A suavidade e facilidade pra cantar transmitem uma calma muito relaxante. Qualquer música fica perfeita na voz dele. "Sozinho" (letra de Peninha) é uma das melhores letras da música brasileira, na minha opinião. Apesar de representar solidão, tristeza e melancolia, até o próprio Caetano elogia no meio da apresentação.


Claro que tem um infinito de músicas melhores ou tão boas quanto essas, mas quis apenas compartilhar um pouco do que eu tenho escutado por aí...



Bom início de semana!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Fim do Mundo?

O mundo realmente está acabando. Haiti não existe mais. É triste assistir todos os dias nos telejornais as cenas. Li que 90% da população não tem emprego. Sim...vai trabalhar aonde? A cidade sumiu. Algumas pessoas tentavam vender comida e roupa, mas ninguém tinha dinheiro para comprar. Virou uma terra sem lei. O acesso a roupas e comidas se dá por meio de doações ou "furtos" nos destroços de supermercados.

Aqui no Brasil não está muito diferente. Na praticamente capital do país, São Paulo, o caos impera. As enchentes são uma constante realidade, Viverá mais quem tiver barco e um apartamento do 49° andar. Por falar em apartamento e contrução civil, veja o que falou Augusto Pereira Filho, especialista em ciências atmosféricas da USP: "Onde antes havia terra, grama ou árvore agora há cimento e asfalto. Isso cria calor. Ou seja, sem construções que realmente aumentem as áreas verdes da capital, a própria cidade vai continuar turbinando as chuvas que se formam sobre ela"


Sim, estamos fazendo a nossa parte para que o mundo acabe em 2012!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Leitura Obrigatória

Quem tiver a oportunidade de ler "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", aproveite. Trata-se de um livro que provavelmente mudará a sua vida. Funcionará melhor se você tiver um relacionamento bacana, mas vale também para quem está solteiro.

Esse tipo de livro, na minha opinião, deveria ser leitura obrigatória. Desde o ensino fundamental. Nosso país seria bem diferente se desde cedo aprendessemos a lidar com matemática financeira, ao invés de Bhaskara, logaritmos e todas essas coisas que normalmente esquecemos e acabam não servindo pra nada.

Gustavo Cerbasi enfatiza a importância do investimento, independente da fase ou ciclo de vida das pessoas. Define, com a propriedade de um renomado consultor financeiro, os cinco estilos de como lidar com dinheiro, e o "horóscopo financeiro dos casais". Comemora, com a virtude de quem mudou uma nação, a coincidência do crescimento econômico brasileiro enquanto vendia mais de 500 mil exemplares de seu livro.

Isso me fez ir atrás de informações sobre ações e bolsa de valores, com o intuito de desvendar o mito de bicho papão que os mesmo tem. Assisti uma palestra interessante, mostrando quando os juros trabalham a nosso favor, e não contra, como estamos acostumados.


Chega de dizer que isso não é pra gente. Quanto mais cedo, melhor. Vamos movimentar e fazer parte da economia, minha gente!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O que é pior na Televisão?

Povo adora uma traição. Os autores já perceberam isso e investem pesado.

Na atual novela das 20h, por exemplo, tem pra todos os gostos.

O persongaem de José Mayer teve um caso extraconjugal com a personagem de Giovana Antonelli. A sua esposa, personagem interpretada por Tais Araújo, também está envolvida pelo personagem de Thiago Lacerda, que inclusive irá engravidá-la, segundo revistas.

Experiente nesse assunto, o personagem de Marcello Airoldi (Gustavo) está provando do próprio veneno, já que sua esposa, personagem interpretada pela Letícia Spiller, também não ficou pra trás e envolveu-se com o personagem vivido por Carlos Casagrande.

Traição em família? Tem também. A disputada Aline Moraes que o diga.

Enfatizei "Viver a Vida" por ser a atual, mas isso se repete em praticamente todas.

Dando um tempo para as novelas e falando de seriados ou miniséries, o assunto é o mesmo. O que foi "Dalva e Herivelto" completado com a estranha frase "Uma Canção de Amor"? Essa canção tocou somente no primeiro capítulo, pois o resto, de amor não teve nada.

Assim como nas novelas, basta recorrer um pouco à memória para saber que na maioria a traição é fundamental.

Penso que isso prejudica um pouco os relacionamentos reais, estimulando ou causando desconfiança em quem assisite. Além, é claro, de banalizar o respeito e o amor.


Ainda bem que começou o Big Brother...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

100º post

Essa é a 100ª postagem neste blog. Para comemorar, vou escrever sobre um momento muito bacana da minha vida, que aconteceu quando eu tinha 14 anos, a velha e boa fase em que "éramos felizes e não sabíamos"...

Escolhi este vídeo com o gol de Anderson, na épica vitória do Grêmio sobre o Náutico na emocionante decisão da Série B de 2005, para ser trilha deste post. Assista antes de ler.



O ano era 2001. Após um ano inteiro de muito treino, chegou o grande dia: a final do campeonato. Jogava na escolinha de futebol do clube que eu torço. Nosso time começou mal, mas foi se reforçando e tornando-se forte cadidato ao título.

Nas arquibancadas, muitos pais e familiares. Nenhum meu. Melhor assim. Não precisava me exibir pra ninguém. Nem me preocupar. Sempre fui alto. Canhoto, minha posição era lateral-esquerdo. Irritado por ver a dificuldade de seu filho em passar por mim, lembro que um pai gritou: "Vai jogar basquete, ô 6!". Seis era o número da minha camiseta.

Durante todo o campeonato, não fiz nenhum gol. Nada absurdo para um lateral-esquerdo. Mais servia do que marcava. No entanto, algo melhor estava guardado...

Início de segundo tempo. 0 a 0 era o placar. Escanteio para o meu time. Sempre ficava na entrada da área, esperando o "rebote". Olho para o treinador e ele manda eu ir pra área. "Vai pra área, tu é alto, vai pra área!" gritou ele. Estranhei a decisão... mas fui!

A bola passou por todo mundo. Um zagueiro adversário cabeçeou para afastar, mas a bola quicou na minha frente. Com o pé direito (que não é o bom) esperei o tempo da bola e chutei com um semi-volêio. No ângulo. Golaço! A partir daí eu não vi mais nada. Todos do meu time caíram por cima de mim.

O objetivo agora era suportar a pressão do outro time, também muito bom. Conseguimos até os 40 minutos, quando em uma bola parada, eles empataram. A decisão foi para os pênaltis e acabamos perdendo.

Quem nos entregou a medalha de vice-campeões foi o então presidente do clube, em uma bonita cerimônia. Enquanto todos foram comemorar com seus parentes, fui pro vestiário, tomei banho e fui embora, a pé até a parada de ônibus, sozinho, feliz.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mundo da Bola

O mundo futebolístico é mesmo muito engraçado. Cada vez mais encarado como um negócio, os dirigentes esquecem totalmente dos torcedores, que representam a paixão. Mas isso só acontece por que nós, torcedores movidos por paixão, deixamos. Adoramos uma falsidade. Veja o caso Roberto Carlos:

O lateral-esquerdo de 36 anos, principal contratação do Corinthians em 2010 e que está em todos os veículos de informação, foi projetado ao futebol nacional e internacional pelo Palmeiras. Fez história entre 1993 e 1995, fazendo parte de um excelente grupo. O Verdão, inclusive, convidou o atleta para realizar tratamento médico e de fisioterapia em 2008, quando Roberto disse: "Tudo que eu tenho devo ao Palmeiras".


Este ano, defenderá o seu maior rival. A frase na chegada? "A minha realidade é que sou corintiano". Indo ao encontro de minha tese que o último sempre é o melhor, o lateral continuou: "Já vivi momentos de emoção na minha vida, mas esse é único". O pior de tudo? Seis mil torcedores aplaudindo.


Dá pra piorar? Dá. Em agosto de 2009 o jogador disse que jogar no Santos (outro clube paulista) era um sonho de criança e gostaria de encerrar a carreira no clube da Vila Belmiro. "Quero encerrar o assunto Corinthians e pensar única e exclusivamente em jogar no Santos", afirmou Roberto Carlos.

Para o Corinthians? Um ótimo negócio! Apesar do alto investimento, renderá o dobro ou o triplo em patrocínios e venda da camiseta número 6. O que não aceito é ver uma fanática torcida aplaudindo e idolatrando uma pessoa que há alguns anos era vaiada.

Resta-me somente uma dúvida: saber se os dirigentes e jogadores acham que somos idiotas, ou se realmente somos.


Bom início de semana!