domingo, 28 de março de 2010

Quantidade ou Qualidade?

Na cidade onde moro, Porto Alegre, a gasolina está R$ 2,59 o litro. Nas cidades vizinhas (região metropolitana) está é possível encontrar por R$ 2,49 o litro. Estamos falando de 10 Km de diferença entre a capital e região metropolitana.

Em um posto na cidade de Canoas (cidade que faz divisa com Porto Alegre), a gasolina estava R$ 2,39 o litro. Resultado? Fila para abastecer. E todo mundo que abastecia, enchia o tanque.

No outro lado da rua, outro posto oferecendo o combustível por R$ 2,59. Resultado? Vazio.

Fiquei me perguntando até que ponto vale ser igual aos outros. Ganhar no preço alto e não na quantidade. O posto que vendia mais barato pode ter perdido R$ 0,20 por litro, mas lotou seu posto de consumidores que ao invés de abastecer R$ 10,00, abasteceram R$ 100,00. Enquanto que o posto que vendia mais caro estava vazio. Uma mega estrutura com funcionários parados.

Sabemos que existem outros fatores como cartéis e acordos entre empresários fixando preço, entre outros politicos e econômicos, mas tenho muita curiosidade em saber ao final do mês qual posto lucrou mais: o que vendeu em grande volume à R$ 2,39 ou o que vendeu em menor quantidade à R$ 2,59.


Bom início de semana!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Brasil e Mundo em protesto!

O Brasil parou para aguardar o fim do julgamento dos Nardoni, no Caso Isabella. Até o blog parou...

E amanhã, pra quem não sabe, haverá a Hora do Planeta, uma mobilização mundial criada pela WWF para promover a consciência sobre o aquecimento global.

Para participar, basta apagar todas as luzes de sua casa entre 20h30min. e 21h30min.


Você irá participar?

domingo, 21 de março de 2010

Atenção, homens!

"(...) Registros dão conta de que a rainha Cleópatra era fissurada por colorir as unhas (...)"

"(...) As mulheres egípcias de 3.000 a 3.500 A.C. costumavam pintar as unhas e as mãos com henna (...)"

"(...) Inicialmente, utilizavam mistura de clara de ovo, cera de abelha, gelatina e pétalas de rosa, que eram esmagadas para dar uma coloração avermelhada (...)"

"(...) Em 1932, surge a primeira linha de maquiagem para as unhas (...)"

Essas frases foram tiradas de uma matéria do caderno Donna, do jornal gaúcho Zero Hora, sobre essa paixão feminina: os esmaltes.

Não resta dúvidas de que isso vem de muuuitos anos. Acho que as mulheres já nascem com isso. É de genética. Óbvio que com o decorrer dos anos outras influências atiçam mais essa paixão.

E não adianta dizer que isso é coisa de patricinha. Hoje em dia até as "emos" não vivem sem uma cor nas unhas, mesmo que seja a cor preta.

Decidi escrever sobre isso ao perceber a importância que tem para as mulheres. Existem, inclusive, alguns blogs para tratar do assunto. Selecionei dois: Mão Feita e Unha Bonita. Neles, a mulherada se atualiza sobre as novidades e trocam dicas.

Além disso, filho de dona de Estética, convivo com essa realidade.

E por fim, sou louco pelo cheiro de esmalte e aprecio muito uma mão bem cuidada, com unhas pintadas de acordo com o estilo da pessoa.

Mulheres, continuem com essa maravilhosa tradição.
"Homarada", vamos dar mais atenção para isso.Não corram o risco de ser trocados por um esmalte. Percebam e elogiem as suas namoradas, amigas, mães, avós...


Bom início de semana! Até quinta.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Joystick

Vai dizer que você nunca mandou seu chefe se f****!? Não importa se foi somente na sua cabeça. Mandou!

Em uma aula discutimos a função do gerente. A verdadeira função desses profissionais é fazer o trabalho sujo que os donos não querem fazer. E é exatamente por isso que eles são malas. Vivem de resultados. São constantemente cobrados.

São pessoas pagas para controlar a parte operacional da organização.

Parei pra pensar: já imaginaram uma empresa sem esse controle? É, sem um gerente mala sugando. Mas será que daria certo?

Acho que não.

Necessitamos de um controle. Se ninguém nos monitorar, corremos o risco de nem aparecer na empresa pra trabalhar. Sejamos realistas. Esqueçamos as exceções.

Somos irresponsáveis.

Isso serve pra outras situações, como relacionamento afetivo. Se não houver um certo "controle" pode dar problema.

Na minha "vasta" experiência, na grande maioria das vezes que eu não "controlei", me dei mal. e agora: erro meu por não controlar ou das outras pessoas por não serem responsáveis e sensatas?


Critique a vontade, mas pense duas vezes antes de xingar o carrasco. Você não vive sem um.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Buenos Aires do Puerto Madero!

Continuando a série "Buenos Aires", o bairro que mais gostei: Puerto Madero.

Bem que minha cidade poderia ter um lugar parecido. Tranquilo, bonito, elegante, charmoso, seguro... tanto dia quanto noite.

Contraditório, conta com a modernidade dos prédios executivos com a tradição das antigas construções. Perfeito para uma bela caminhada ao sol, para uma corrida no final do dia, ou para um sofisticado jantar à noite.



É tão importante que existe um belo trêm que perceorre o local de uma ponta à outra, excelente para apreciar toda a diversidade que o porto oferece. O trajeto é curto e dura aproximadamente cinco minutos. Custa menos de R$ 1,00.

Para almoço ou janta, sugiro o restaurante Siga La Vaca. Uma ótima oportunidade de experimentar a deliciosa carne argentina. Parrillada das boas. Tem picanha pra quem não gosta de miúdos. Com o sistema tudo incluso, gasta-se 62 pesos (mais ou menos R$ 31,00) para comer tudo que tem direito (entrada, salada, carnes...) com direito a um litro de cerveja, vinho ou refrigerante, e a uma sobremesa.




Bom proveito!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Indústria x Varejo

Engana-se quem pensa que entre indústria e varejo existe um bom relacionamento. É briga, e das feias.

Isso acontece por que, atualmente, o canal de distribuição é a capitã da rede. Ou seja, é quem possui mais poder.

Acreditem se quiser, mas grandes indústrias como Unillever, Ambev, Procter & Gamble, entre outras, muitas vezes são pressionadas a aceitar condições abusivas, como por exemplo, cobrança excessiva por gôndola e os chamados "enxovais".

Em 2002, o preço de uma gôndola era em média R$ 10 mil reais. Hoje em dia deve custar mais. "Enxoval" é quando um grande varejo inaugura uma unidade e a indústria é obrigada a fornecer gratuitamente uma determinada quantidade de produtos.

No aniversário do varejo, mais um "presente" da indústria. A indústria quer lançar um produto no varejo? Tem que pagar. Quer um display? Outra negociação. Degustação no ponto de venda? Paga e ainda fornece o promotor.

Mas e vale a pena?

A indústria, muito bobinha que é, já sabe de tudo isso e inclui eses custos no preço dos seus produtos. O que acontece é que o varejo força cada vez mais descontos, diminuindo a margem das indústrias.

A grande verdade é que um não existe sem o outro. Indústria possui o produto e varejo possui o consumidor final. Imagine um WalMart ou um Pão de Açúcar sem os produtos da Nestlé ou da Coca-Cola. E o que seria de multinacionais como Unilever e Ambev sem produtos no Zaffari ou no Nacional?

Há alguns anos, uma grande marca ficou dois meses sem produtos em uma grande rede de varejo em função dessas difíceis negocioações. Teve que voltar atrás.

Isso tudo foi discutido em uma aula na Faculdade, na qual a turma foi dividida entre indústria e varejo buscando um equilíbrio nas negocioações. Como acontece na realidade, foi uma disputa de poder e grandeza sem chegar a um consenso.

domingo, 7 de março de 2010

Uma pausa na Argentina...

... para falar do Brasil. O varejo portoalegrense, mais precisamente.

Estava precisando de um monitor lcd usado para um computador. Fui até uma loja de eletrônicos usados e encontrei uma boa variedade deles. Todos pelo mesmo valor: R$ 230,00.

Um cartaz divulgava a facilidade de pagamento em até 6 vezes sem juros no cartão. O vendedor confirmou a condição. Escolhido o modelo, me dirigi ao caixa.

Ao passar o cartão (em 6 vezes), deu limite excedido. Voltei para casa e percebi que faltavam alguns reais para a solução, e então retornei para a loja com R$ 50,00 em dinheiro com o intuito de parcelar o restante (R$ 180,00) em 6 vezes.

Quando fui efetuar novamente o pagamento, tive uma surpresa. Outro vendedor (o gerente) disse que não seria possível parcelar em 6 vezes, alegando que o valor era promocional para pagamento à vista, e que seu funcionário teria dado uma informação equivocada. Entendi que ficaria complicado, e então sugeri 3 vezes (a metade). Nada feito. "Sei que posso perder a venda, mas só posso fazer em duas vezes", disse. Fui embora.

Como estava precisando bastante, voltei para fechar o negócio em duas vezes. Mais uma surpresa: o monitor aumentou! Foi para R$ 250,00. Lembrei o vendedor que eu tinha vindo DOIS dias antes e perguntei se não fazia pelo mesmo valor. Negócio não-fechado.

Agradeci e saí. Fui até o hipermercado Carrefour e encontrei o mesmo monitor, porém NOVO, por R$ 299,00, podendo ser parcelado em até 10 VEZES, com o dobro da garantia oferecida pela loja de usados. Negócio fechado.

Conclusão: comprei um produto novo com o dobro de garantia em 10 vezes sem juros por R$ 50,00 a mais. Isso mostra a superioridade das grandes empresas. As micros e pequenas reclamam, mas vão perder sempre. O cara perdeu a venda por UMA vez a mais no CARTÃO DE CRÉDITO, que praticamente não possui risco de inadimplência. Se fosse cheque, tudo bem.

Vai continuar com um monte de monitor encalhado, enquanto o Carrefour segue ganhando dinheiro...


Bom início de semana!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Buenos Aires da Recoleta

Foi o primeiro lugar que conheci. Nela encontra-se boa parte da cultura da cidade. Museu de Belas Artes, Feira Artesanal, Cemitério (com túmulo da Evita), Centro Cultural, Buenos Aires Design, entre outros.



Antes de conhecer tudo isso, a porta de entrada é a grande feira de artesanato aos finais de semana, em meio ao verde do parque. A galera vai pra lá tomar seu mate e conversar. Tem barzinhos com mesas ao ar livre, shopping e o Hard Rock Buenos Aires - restaurante e loja.



De todos os lugares já citados, quero destacar o Centro Cultural. Foi o que menos chamou atenção. Mas o que mais me agradou. Entrei meio desconfiado, achando que não ficaria mais que 5 minutos. Não sei dizer ao certo quanto tempo fiquei, mas com certeza mais de meia hora e muitas fotos tiradas.


Perdoe minha ignorância, mas não sou chegado a museus com quadros. Na verdade, acho um porre. Mas respeito quem passa horas admirando um belo quadro no Iberê Camargo. Eu não vejo graça nenhuma. A não ser os quadros do Romero Brito, que eu gosto muito.


Por isso gostei do Centro Cultural da Recoleta. As obras de arte eram muito criativas e diferentes. Dentre as inúmeras atrações, essa eu achei muito interessante:



São centenas de embalagens de produtos de limpeza. Ao fundo, uma passagem de cubos.



Recoleta é um bom passeio!