quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vocação

É muito dificil saber qual a sua vocação. Exige um autoconhecimento e uma autocrítica enorme. E verdadeira. Não sei se eu sei a minha verdadeira vocação. Que para mim é diferente de dom. Não acredito muito em dom. Pelo menos em nascer com dom. Acredito em oportunidades.

Como diz Waldez Ludwing, Mozart é o que é por alguém um dia lhe apresentar o piano.

Comecei a ler o livro "Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes" de Augsuto Cury. Ganhei de um professor como prêmio de assiduidade na aula. Achei interessante o trecho "(...) Filhos brilhantes e alunos fascinantes não são sempre os bem comportados, os que não falham, não choram ou não tropeçam. Mas, aqueles que aprendem a desenvolver consciência crítica, decidir seus caminhos, trabalhar seus erros, construir tolerância (...)".

Não é ser saudosista, mas cadê aquela juventude questionadora que conquistou tanta coisa? Hoje é tudo rápido, pronto, sem pensar, sem dificuldades para conquistar.

"(...) Bons filhos se preparam para o sucesso, filhos fascinantes se preparam para enfrentar derrotas e frustações (...)".

Vejo nos pais uma responsabilidade muito grande nisso. "Podam" os sonhos ou as vocações dos filhos. Aconselham fazer um concurso público para viver as custas do governo fazendo todos os dias a mesma chatice com a segurança de não ser demitido ao invés de investir no que gostam.

Aconselham a continuar como escravos em empresas ao invés de investirem no empreendedorismo, achando que é mais seguro colocar a sua carreira nas mãos de seu chefe ao invés das suas.

De nada adianta a vocação sem oportunidade e um pouco de coragem.


"Corra riscos. Não corra perigo".