quinta-feira, 30 de julho de 2009

Eu e ela...

Em nossa primeira noite juntos, a sós, éramos como um casal de apaixonados.

Eu estava eufórico.
Ela estava estática.

Eu estava quente.
Ela, no início, muito fria.
Com o passar das horas, as coisas começaram a mudar, e a esquentar.

Eu estava de pijama.
Ela, toda de branco. Coberta de retalhos.

Eu, não muito acostumado, senti-me pequeno perto da sua grandiosidade.
Ela, espaçosa, pouco teve de mim.

Eu, durante toda a noite, não falei nada.
Ela, indiferente, também não.

Eu acordei desconfiado. Com medo de um possível arrependimento.
Ela voltou a esfriar com a minha saída. Mas permaneceu lá, a me esperar para a próxima noite.


Satisfeito. Essa pode ser a palavra que define a minha primeira noite a sós com ela...a minha cama nova.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Segredo da Conchinha

Tem gente que não gosta. Algumas mulheres sentem-se esmagadas, sufocadas. Alguns homens acham incômodo, não sabem onde pôr o braço. Opiniões à parte, todo mundo já dormiu de conchinha. Se ainda não dormiu, dormirá.

Na maior rede de relacionamentos - Orkut - a comunidade "Dormir de Conchinha" tem mais de 260 mil participantes.

Mas não vai achando que é assim algo tão fácil. Não basta simplesmente deitar-se de qualquer jeito, virar-se pro lado e dobrar os joelhos. Não. O troço exige técnica.

Pra começar, funciona melhor com alguém especial.

Segundo relatos, a mulher sente-se protegida. Como se tivesse um casco de tartaruga. Sentir frio é praticamente impossível. Se um raio caísse perto, atingiria todos menos ela. Sendo assim, é muito indicado para dias chuvosos. Na prática, a mulher não necessita de muitos conhecimentos. Basta chegar cansada, deitar-se e deixar tudo com o parceiro. Claro, a mão na coxa e aquela inclinadinha são bem-vindas, mas fica como opção.

Já para os homens representa poder. Aquela sensação de proteger quem se gosta. Na prática, exige cuidado. O que deve fica sobre a parceira é somente o braço. A perna pode causar desconforto. O ideal é que os joelhos fiquem dobrados, sincronizadamente. Para o braço que fica embaixo, existem duas opções: dobrado para cima, servindo de apoio para a própria cabeça; ou esticado, servindo de apoio para a cabeça dela. Particularmente, prefiro a segunda. Mas e o bendito braço que fica em cima? Esse requer uma explicação especial...

Tem a opção de ficar simplesmente sobre a mulher, ficar de mão dada com o braço em "V". Posição clássica. Mas se o homem tem o dom, existe, também, a mão na teta. Sim, teta mesmo. Sei que as mulheres têm pavor desse termo. Sei também que mulheres têm seios e quem possui tetas são as vacas. Mas não adianta, é mão na teta. Com respeito e carinho, é claro. Na esquerda ou na direita, o prazer é o mesmo e não interfere no conforto da posição. Fica a critério do homem. Importante: o braço masculino deve ficar sobre o braço feminino. Em caso contrário, o resultado pode não ser o mesmo.

Se você já vivenciou isso, deve estar rindo e sabe que é bom. Se você ainda não vivenciou, deve estar curioso(a). Não perca tempo. Eu recomendo.

IMPORTANTE: todas essas informações foram extraídas de relatos e, é claro, muita pesquisa de campo. Portanto, é científico! Hehe...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Início e fim. Ou vice-versa.

Que todo o fim representa um começo, todos já estão cansados de saber. Portanto, temos que aprender com os fins e comemorar os começos.

Após um tempinho sem postar por aqui em função de final de semestre, volto a me comunicar. Com muitos fins e começos.

Julho começou com fim de semestre e muitos outros que precisavam ter acontecido. Como diria algum sábio, o que começa errado termina errado.


Um bom início de segundo semestre a todos(as), e desde já, desejo um bom final de ano!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O diploma de Jornalista

Foi só morrer Michael Jackson para a população esquecer alguns problemas sociais como José Sarney, Gripe Suína, caos aéreo...entre outros. Os políticos adoram quando esses "acontecimentos acontecem".

Mas o problema social que quero falar é a exigência (ou não) do diploma de Jornalismo. Na verdade, de problema isso não tem nada. A notícia causou enorme repercução, inclusive gerando movimentos protestando.

Confesso que fico impressionado (e assustado) com o povo brasileiro. Ora, se você trabalhasse em uma empresa jornalística e tivesse que contratar um profissional, contrataria um com diploma ou um sem?

Sem falar nos estágios, que são a maior porta de entrada para esta área. Como uma pessoa conseguirá um estágio se não tiver estudando?

Ninguém se deu conta que essa decisão do Supremo Tribunal Federal foi apenas para regularizar os profissionais que já atuam no mercado e não possuem o diploma. Por incrível que pareça, muitas celebridades que vemos ou ouvimos na mídia não tem diploma de jornalista. Estão lá por experiência, "vivência", por serem formadores de opinião, enfim.

Portanto, fiquem tranquilos: foi uma decisão para o passado, e não para o futuro. Sugiro que continuem cursando Jornalismo, pois o que vale é o conhecimento adquirido, e não o diploma!