domingo, 7 de setembro de 2008

Até que o ponto nos separe

Esse mundo blogueiro é realmente encantador. A possibilidade de conhecer pessoas de vários lugares do mundo, compartilhar culturas é bárbaro. E o melhor, conhecer pessoas pelas suas idéias, suas opiniões, e não pela sua aparência. Eis, portanto, que conheci o Blorkutando ( blorkutando.blogspot.com ), que como o próprio nome diz, é uma espécie de Orkut dos Blogs. Nele, existe o "tema da semana", no qual os blogueiros postam sobre esse tema, e o pessoal do Blorkutando seleciona os três melhores (galera do Blorkutando, me corrigam se eu escrevi algo errado)

O tema desta semana, como não poderia deixar de ser, é sobre amor. Como o pessoal gosta de falar e opinar sobre esse assunto. Eu também!


Muitas pessoas já disseram que eu nunca amei alguém. Mas, prestando atenção nas atitudes de quem diz amar outra pessoa, encaro isso como um elogio. Não é uma crítica, mas não suporto pessoas grudadas em outras. Se você vai a uma festa com a sua namorada ou com o seu namorado, não precisa ficar provando para o resto da festa que você é o namorado ou a namorada daquela pessoa. Claro que vai beijar, dançar, abraçar, mas não toda hora. Serve também para outras situações, não só em festa. As pessoas precisam do seu tempo para ler, escrever, refletir, jogar videogame, curtir a família, ou o que seja. Precisamos entender que não possuímos alguém, apenas somos seu(ua) namorado(a).

Eu admito que tenho um certo receio de "me atirar" em relações. Sou extremamente desconfiado. Já tive relacionamento de três meses e outro de três anos. Nunca esqueço de uma frase do empresário Roberto Justus, que em outras palavras, disse: "Eu adoro amar. Por isso já casei várias vezes." Perfeito. Não estou aqui criticando os relacionamentos duradouros, é que ainda não conheci um de sucesso. Converso com várias pessoas que tem um relacionamento longo, e todas confessaram que já traíram; reclamam das(os) suas(eus) parceiras(os), enfim, e nunca assumem que não estão preparadas para encarar um envolvimento desse tipo. Uma pessoa de vinte tem muita coisa para aprender, muitos lugares para conhecer, assim como muitos sentimentos.

Já conheci pessoas que diziam me amar para sempre, e estar namorando outra pessoa no mês seguinte. Já ouvi essa pessoa dizer que era "minha" (como se eu quisesse ser dono de alguém) e dois meses depois ler essa mesma pessoa escrevendo "sou toda suaaaa" para outro alguém. Moral da história: apenas comclui o que eu sempre suspeitei, essa pessoa é de todo mundo..."da gurizada".

Eu, também já errei. Mas sempre que estive com alguém, era com prazer, e não por obrigação. Por isso, quando sentia que algo estava muito mal e poderia piorar, me afastava. Já fui muito criticado por ser grosso, imaturo e insensível, simplesmente por ser sincero.


Sinceramente, não preciso que faça uma loucura de amor por mim, mas sim uma loucura de amor para mim. Não preciso de depoimentos e álbum de fotos no orkut, mas sim de declarações em meu ouvido. Quem precisa saber o que você sente por mim, sou eu.


"Se isso não é amor, o que mais pode ser. Estou aprendendo também"

4 comentários:

Débora Cunha disse...

eu sempre acreditei que o amor é efêmero e vibrante... como aquele negócio que o caio fernando abreu escreveu sobre ser tudo purpurina ao vento, então, deixa viver, deixa passar, let it be...
nada como sentir o coração na boca, e concordo que pra isso, não é preciso gritar aos quatro ventos.

mas, né? eu sou só uma guria que não sabe lhufas de bulhufas

bju

Camilla disse...

Ah eu tô escrevendo o meu texto pro Blorkutando também...

Beijos

Yas B. disse...

Yasmin:
falar de amor é tão complicado,e ao mesmo tempo,tão inspirador.
vi seu blog,no blokurtando...
Taí o meu: Pensamentos Andantes.
http://yas.carly.zip.net/

Cammy S. disse...

Eu já acreditei no amor,mas hoje acho que talvez até exista mas não vive perto de mim!
Mas vivo dando força pra quem me diz que ama!