domingo, 28 de dezembro de 2008

Ladies and gentlemen...

Nada de reflexões, balanços, expectativas e afins. Atenção para o Top Five 2008 deste blog. Selecionei as cinco postagens mais comentadas desde a criação deste espaço, em julho. São elas:

- Recordar é viver... (12 comentários) - Passado sempre faz sucesso. Sejam as músicas, as roupas ou aquela panela velha que faz a melhor comida. Esta postagem fala sobre a lembrança de quando éramos felizes e não sabíamos, e cita a Sessão da Tarde para ilustrar a idéia.

- 2.1 Turbo Advanced Plus Mega... (12 comentários) - Creio que seja o texto mais longo do blog. Mas por motivo especial: post de aniversário. E como todo brasileiro adora um Big Brother, foi um dos mais comentados. Afinal, foi um resumo deste que vos fala.

- Pagando VALE-transporte (11 comentários) - Mais uma prova de que brasileiro adora uma desgraça. Principalmente com a vida alheia. Brincadeira. Este foi um post despretensioso, relatando um belo e engraçado tombo do autor. Bombou!

- Eu finjo que escrevo e você finge que lê (10 comentários) - Esse foi um típico "post suicida". Todos que leram acham que faço isso sempre. Na verdade, este blog não se confunde tão facilmente com o autor. Ele é adaptado à proposta do espaço. Sem falar que eu adoro criar personagens, situações e estórias.

- Semana atípica (8 comentários) - Mescla tristeza com otimismo. A importância de levantar a cabeça independente do que aconteça. Não deixar abater-se quando surgem obstáculos.

O quesito comentário foi escolhido por ser a forma que eu encontrei de agradecer a você, que me lê. Gosto muito de escrever, e nada melhor ter em meu blog a opinião de outras pessoas que também gostam. Se essas são as melhores postagens eu não sei. Mas foram as que mais deram "pano pra manga".


Um feliz 2009 a todos!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O Natal de Diógenes

O Natal de Diógenes foi incrível. O Papai Noel chegou até antes da data. Enquanto todos desempacotavam seus presentes, ele recordava o que já havia ganho. De todos os presentes, os dele foram os melhores.

Pra começar, ele ganhou um par de asas. E não foi de qualquer marca não. Foi um presente de Josué, que por sua vez, também fora outro grande presente de 2008.

Com o poder de voar, partiu em direção ao castelo onde morava a princesa Riana. No pequeno vilareijo, acompanhado por quem acabara de encantar-se, passeou. O Bom Velhinho o presenteou então com sorrisos inenarráveis. Era o anúncio de que realmente tratava-se de um Natal diferente.

Viu vampiros, sangue, pescoços, coração, maionese, pipoca. Sentiu frio, calor, perfume. Arrepiou-se, até.

Fechou os olhos. Como se sonhasse dentro de um sonho, beijou.

O caminho de volta fora bem mais bonito. No auge da noite, reparou as cores das flores como se fosse uma bela tarde de sol. Ouvindo som, mascando chiclé e bebendo algo com gosto de limão.

Já era dia quando ele acordou.

Dizem as más línguas que não passou de um sonho. Mas lá no fundo, eu suspeito que essa estória é um "fato veridicamente verdadeiro".

domingo, 21 de dezembro de 2008

Um tanto neurótico...

Muitas vezes me pego filosofando. É, tentando achar soluções para todos os problemas do mundo. Para os problemas de todo mundo também. Dizer que não encontrei seria, no mínimo, óbvio. Mas apenas dizer que o mundo está perdido e que não há solução, seria um tanto clichê. E eu odeio clichês. Eis que, nesses pensamentos, encontro inúmeras contradições, as quais compartilho com você.

Já pararam pra pensar o que seria de uma empresa de segurança, se não existisse a violência? Ou até mesmo o emprego dos policiais, se faria necessário?

E quanto às funerárias, que vivem as custas da morte?! Chega a ser uma afirmação forte, mas sejamos realistas.

Não estou questionando e/ou criticando o papel e o trabalho honesto de ambas as situações. Apenas acho curioso: as mesmas pessoas ou empresas que devemos procurar quando algo de ruim acontece, são justamente as que dependem destas trajédias para sobreviverem.

Louco, né!? Tá bom, estou precisando de uma namorada.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Matutando...

O final do ano chega e com ele vem o quê? Sim, a retrospectiva. A TVs relembrarão fatos marcantes ocorridos durante o ano (que não foram poucos). Os blogueiros, um balanço de suas vidas. Fatos positivos e negativos.

No ano passado eu fiz isso. Esse ano resolvi fazer diferente. Não curto muito clichês. Obviedades me cansam, embora entenda que às vezes são necessárias.

Aqui em Porto Alegre tem um jornalista chamado Juremir Machado. Ele tem uma coluna em um jornal de grande expressão por aqui. Gosto dos textos dele. Tento acompanhar diariamente. Mesmo nem sempre concordando com suas críticas e opiniões, admiro muito a forma como ele escreve. Com muitos pontos. Frases curtas. De fácil entendimento. Bem assim. Sem falar nas histórias e nos personagens irônicos que ele cria para criticar algo.

O Juremir, pois, publicou recentemente um texto sobre as famosas retrospectivas, e inovou de forma muito interessante. Ao invés de premiar os melhores do ano, ele indicou os candidatos a piores. Dez "infelizardos". Adorei a idéia. Ainda mais tendo em vista que 2008 foi um ano cheio de "infelizardos".

Pensarei então em algo diferente. Em breve, mais informações!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Utilidade pública

Indo na contramão do último post, não existe nada melhor do que sentir-se útil. Útil à sociedade, útil à família, útil aos amigos, enfim...

Sentimos-nos importantes.

Neste final de semana fiz algo que há um bom tempo não fazia. Saí. Fui pra noite. Era por um motvio especial. Estava em jogo a alegria de um amigo.

A missão foi cumprida. A sua alegria era contagiante. Dançamos, rimos, bebemos, contamos piadas. Quando meus pés davam sinal de cansaço, eu o olhava feliz, e seguia firme e forte.

Deitei a cabeça no travesseiro com a sensação de ter feito um bem a alguém, de ter ajudado uma pessoa. Só aí que fui perceber o quanto eu tinha aproveitado a festa, e o quão bem nos faz ajudar quem precisa.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mãos ao alto!

No Dicionário On Line Michaelis, uma das definições para a palavra "assalto" é: "(...) 7. Esforços para conseguir alguma coisa difícil de obter (...)".

Mas o que é alguma coisa difícil de obter?

Um carro ou uma casa? Realização ou reconhecimento? Um amigo ou uma namorada?

E qual a estratégia (esforço) para obter alguma coisa?

Trabalhar? Conversar? Amar?

Algumas pessoas preferem um caminho bem mais fácil, rápido e incompetente: roubar. Roubando, elas assinam o seu atestado de inutilidade, incapacibilidade e incompetência de produzir e/ou conquistar algo. Diminuem-se.

Mais do que isso, essas pessoas traumatizam outras. As perdas materiais são significativas e difíceis. Causam transtornos. Mas não comparam-se ao trauma que toda a situação causa.

Este é um post indignado de alguém que teve o estabelecimento da mãe assaltado, fazendo com que esta ficasse muito chateada. Pior do que isso, é sentir-se de mãos atadas. Segurança pública e justiça com as próprias mãos não resolvem nada.


Rezar? É uma solução. Nisso eu acredito!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Será?!

"Em time que está ganhando não se mexe!" Há controvérsias.

Certa vez, conversando com um amigo, já há algum tempo, descobri a diferença entre pessoas táticas e estratégicas. Falávamos em relação à vida profissional, mas isso também pode ser aplicado na vida amorosa, social, etc.

Quando você é uma pessoa estratégica para a empresa, pode acontecer crise na bolsa, queda do Muro de Berlim ou ataque às Torres Gêmeas que você jamais perderá sua profissão, pois a maior prejudicada será a própria empresa.

Agora se você for uma pessoa tática, será facilmente substituído, e por qualquer motivo, poderá ser promovido ao mercado de trabalho (demitido).

Porém, existe o ônus de ser uma pessoa estratégica: inveja. Pessoas estratégicas devem estar sempre se cuidando, pois representam ameaças. E se existe uma possibilidade dessas pessoas serem demitidas, é justamente o medo de colegas superiores, hierarquicamente falando.